A Lina é melhor do que o Paulinho?
Depois de ter sido ignorado na premiação do IAB/SP, o Museu Rodin, em Salvador - criado pelo Brasil Arquitetura - foi o grande vencedor do prêmio da Bienal deste ano. Anunciado ontem à noite, o prêmio da exposição geral de arquitetos destacou com o 2° lugar da categoria projeto executado o Programa Praça Escola, de Nova Iguaçu, realizado pelos cariocas Washington Fajardo (blogueiro! e secretário Adjunto de Projetos Urbanos da cidade), Adriana Sansão, Pedro Évora e Raul Bueno; e quatro menções honrosas: casa na Vila Romana (Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga); estúdio fotográfico na Vila Beatriz (André Vainer e Guilherme Paoliello); residência Pouso Alto (Newton Massafumi Yamato e Tânia Regina Parma, que já havia ganho a premiação do IAB/SP de 2004); e casa em Santa Tereza (Angelo Bucci).
Já na categoria projeto não executado, vexame para o IAB/SP e saia justa: ganhou o projeto vencedor do concurso do minhocão, do Zé Alves e da Juliana Corradini, cujo concurso o Instituto desaconselhou seus filiados de participar. Agora, num evento promovido pelo IAB, a proposta é aclamada vencedora! Que chato, heim? E o segundo prêmio da mesma categoria foi para o projeto do papai - ops! -, quer dizer, a Reurbanização Mooca Ipiranga, do Una (que tinha passado em branco na premiação do IAB 2006, perdendo para o Hector...).
Moral da história: quem espera, sempre alcança. Ou então, água mole, pedra dura...
Já na categoria projeto não executado, vexame para o IAB/SP e saia justa: ganhou o projeto vencedor do concurso do minhocão, do Zé Alves e da Juliana Corradini, cujo concurso o Instituto desaconselhou seus filiados de participar. Agora, num evento promovido pelo IAB, a proposta é aclamada vencedora! Que chato, heim? E o segundo prêmio da mesma categoria foi para o projeto do papai - ops! -, quer dizer, a Reurbanização Mooca Ipiranga, do Una (que tinha passado em branco na premiação do IAB 2006, perdendo para o Hector...).
Moral da história: quem espera, sempre alcança. Ou então, água mole, pedra dura...
Marcadores: 7ª BIA, Angelo Bucci, Brasil Arquitetura, José Alves, Massafumi, MMBB, Museu Rodin, prêmio, Una Arquitetos, Vainer Paoliello, Washington Fajardo
8 Comments:
Alenca,
Realmente o prêmio pro minhocão, cujo concurso o IAB recomendou aos arquitetos que não participassem, foi bastante incoerente. Como também foi incoerente o critério do Júri para as menções: a temática da Bienal ("O Público e o Privado")só valeu para os prêmios...
belas arquitecturas!
Infelizmente não conheci a italiana, comecei a me interessar por arquitetura mais tarde e terminei o curso recentemente. Infelizmente conheci o capixaba, seu ar blasé me decepcionou. Fui apresentado aos discípulos, o ar do mestre se espalhou pela Vila..., Buarque. Exceto ao segundo B, aquele que saiu, muito atencioso, dedicado professor e principalmente humilde apesar de ser o melhor arquiteto vindo daquela região. Já o pessoal da Vila..., Madalena, têm uma postura bastante amigável talvez pela convivência com a italiana e com o carioca centenário, sem arrogância produzem uma arquitetura sublime.
Durante este curto período estudei as obras desses grandes arquitetos. Considero todos muito bons, entretanto, a meu ver, a italiana e sua turma se aproximam mais das Raízes do Brasil. Portanto entre os paulistas e os mineiros-paulistas, fico com o segundo grupo, pois produzem uma arquitetura viva e verdadeira cheia de referências da terra. Além disso, o pessoal da Vila..., Madalena, não pajeiam, voam sozinhos há tempos e não têm cacoetes alheios quando proferem palestras.
você já viu isso http://www.youtube.com/watch?v=vsrlwWu5rGo&eurl=http://frankamente.blogspot.com/ parece que são uns arquitetos falando sobre aquela casa que logo logo ganha um prêmio deses aí.
Digamos, anônimo, que a coerência não seja um dos defeitos dos arquitetos. Mas as qualidades...
Lina e Paulinho? Ou Brasil e MMBB?
¿quem?, concordo com vários aspectos dos seus comentários. Na disputa entra o Buarque e a Madalena (não tem nada de MPB, heim?), o povo da Madalena é mais descontraido e original, enquanto os outros são mais travados - em todos os sentidos.
"Ou não, né?"
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