Arquitetura na piauí
Patuléia, o fim de semana está salvo! Acaba de sair a piauí n°5, cujo tema central é o dossiê arquitetura e urbanismo.
Na capa, uma foto de chineses admirando uma miniatura de Nova York. Dentro do dossiê, o longo texto de abertura - A megacidade - é sobre Lagos, cidade da Nigéria. Ele foi escrito por George Packer, repórter da revista The New Yorker. Depois, um artigo de Renato Lemos sobre o polopetroquímico de Itaboraí, no Rio. Em seguida vem o texto apimentado sobre as parcerias frustradas de Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, escrito por Fernando Serapião, da Projeto. Depois um texto sobre a privada, "o objeto que representa a civilização", de Vargas Llosa. Guilherme Wisnik, da Folha, escreve sobre a Daslu (fotografada pelo Nelson Kon!). E, por fim, fotos de algumas periferias do mundo - lógico, com a imagem da favela de Paraisópolis e o edifício com piscinas em todos os andares.
Além do dossiê, ainda tem um perfil de Lícia Fábio, texto de Ivan Lessa, quadrinhos do Laerte e um texto de Woody Allen, entre outras coisas.
Estão esperando o quê? Corram para as bancas!
Na capa, uma foto de chineses admirando uma miniatura de Nova York. Dentro do dossiê, o longo texto de abertura - A megacidade - é sobre Lagos, cidade da Nigéria. Ele foi escrito por George Packer, repórter da revista The New Yorker. Depois, um artigo de Renato Lemos sobre o polopetroquímico de Itaboraí, no Rio. Em seguida vem o texto apimentado sobre as parcerias frustradas de Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, escrito por Fernando Serapião, da Projeto. Depois um texto sobre a privada, "o objeto que representa a civilização", de Vargas Llosa. Guilherme Wisnik, da Folha, escreve sobre a Daslu (fotografada pelo Nelson Kon!). E, por fim, fotos de algumas periferias do mundo - lógico, com a imagem da favela de Paraisópolis e o edifício com piscinas em todos os andares.
Além do dossiê, ainda tem um perfil de Lícia Fábio, texto de Ivan Lessa, quadrinhos do Laerte e um texto de Woody Allen, entre outras coisas.
Estão esperando o quê? Corram para as bancas!
Marcadores: Arquitetura na mídia, Fernando Serapião, George Packer, Guilherme Wisnik, Mendes da Rocha, Nelson Kon, Niemeyer, Renato Lemos, Revista piauí, Vargas Llosa
35 Comments:
(anônimo 1°)
mesmo sem ler, ainda assim digo: mas que katssu! (não é assim que se escreve né?)
mas, são sempre os mesmos?!
que mundo editorial de merda, que sempre recorre aos mesmos...
Serapião?! Wisnik?!
nem uma Piauí ousa nestes termos?
Oh Anônimo 1°: primeiro leia, depois a gente conversa. Quanto aos nomes, você sugere quem? Você e eu?
não sugiro estes dois não...
não 'legislo' em causa própria.
mas nosso universo é tão restrito?
respeito o trabalho dos dois. especialmente o do Wisnik (apesar de seu 'pendor' coletivo).
mas não caberia a nossas instituições (editoriais inclusive), 'garimpar' (só 'se apropriam' do já posto) e incentivar novos?
('garimpar' e 'não se apropriar' é que fariam delas, realmente, instituições)
eu não tenho dúvidas, em todas as áreas, tendemos sempre para essa merreca de glorificar uns poucos ungidos, até que nos cansemos deles e (outro erro) os releguemos ao limbo.
desrespeita-se assim os 'outros' - quaisquer que sejam (inclusive os 'potenciais')- e, depois, os outrora escolhidos.
sociedade de 'urgências' e 'precariedades' que não se Forma e não se 'estrutura'...
a maioria de nossos meios de comunicação busca periodicamente as mesmas e poucas circunstanciais 'fontes'.
temos periodicamente 'novas autoridades' que se esgotam logo em seguida. numa permanente construção de 'unanimidades burras' (sistematicamente burras).
putz, fuiiiii...
(pelo Woody,rsrsrsrs).
abs
ahahahahaha - eu li a piaui esse fds e lembrei de vc...poxa, será q alencastro nao vai se manifestar sobre a revista?
ainda bem q vc me 'ouviu'.
gostei. principalmente da reportagem sobre lagos - ótima.
Anônimo: quem disse que foi a piauí os procurou e não o inverso? E ai, leu? Só volto a comentar depois que você ler, tá?
E ai _intranse? Gostou do Woody?
Oi Micha. O texto sobre Laos é realmente impressionante, né?
fui voto vencido.
a imagem que eu queria para a matéria era uma dessas:
http://www.nelsonkon.com.br/daslu/_MG_8455.jpg
http://www.nelsonkon.com.br/daslu/_MG_8463.jpg
não o li ainda. a matéria do Serapião me prendeu. o texto ficou delicioso, e me deixou com um sentimento 'ahhhentãoeraissoquetavaacontecendo???'.
tinhas razão Alencastro: têm que ler primeiro antes de cornetar!
abs
Oi Nelson, você por aqui? Bom, suas fotos das capivaras me parecem que não tinham o glamuour necessário para revelar a Daslu, ora! Nem o frontão aparece! Agora, se as capivaras estivessem junto ao frontão e com a luz da foto publicada, acho que seriam escolhidas...
Oh _intranse? Trocou o Woody pelo Serapião? Que isso rapaz, não estou lhe reconhecendo...
É que esse _intranse parece adorar intrigas, o que também se revela na admiração do Woody Allen...
Mosca, quanta ingenuidade... Deixa eu te esplicar uma coisa: por aqui, TODOS gostamos de intrigas...
Antes que você me explique, quis dizer, 'explicar'. Sorry...
(anônimo o 1°)
ainda sem ler.
gente! pensa bem. não critiquei o que não li. e sim o fato de serem sempre os mesmos.
por isso, não cabe o : "sem ler, não pode comentar".
sobre quem tenha chamado quem, ora, se não foi a Piauí que chamou... isso só piora as coisas. para todos.
e nem me referi a uma "excelência" da revista (que nem acho que tenha, ainda que oxigene - pelo estilo pasquim tardio - um pouco o marasmo vigente).
só me referi ao fato de não ser revista do meio arquitetônico... e ainda assim, recorrer aos mesmos. ao mínimo denominador comum (para citar outro grupelho).
mas, claro, fui ingênuo, na província brasilis, onde são poucos os que detém... todos estes são amiguinhos.
Vou repetir as minhas sábias palavras: "Só volto a comentar depois que você ler, tá?"
sábias palavras não podem ser contestadas.
mas só vou ler quando estiver disponível de grátis na net.
não vou empenhar meus escassos caraminguás em empreitada tão inglória.
Alencastro, apenas mudei a ordem da leitura...depois de Cuca Fundida, Mister Allen pode ser lido em qq ordem e ainda ser prioridade.
Ahhh, Mosca, deixa eu te contar uma coisa: intriga me dá um certo enfado, daí para a indiferença é um sopro.
Mas, uma briga da boa...
abraços gerais.
Oh, Deus, perdoai aqueles que perderam (ou nunca tiveram, coitados!) o prazer de ter contato com a matéria impressa, o simples prazer de folear uma página... Que Gutemberg os proteja...
Ah, bom, _intranse, estava te estranhando. Não ligue para o comentário alheio: é só intriga...
(anônimo 1°)
circunstâncias circunstanciais me levaram, ao final, a comprar Piauí.
li os artigos de Serapião e Wisnik.
serei breve, o dever me chama. tvz retome o assunto com vagar.
o primeiro faz a crônica (em todos os sentidos) coluna social, de sempre. com direito aos vícios de "elegância arquitetônica" e incontornável tietagem (a combinação destas duas coisas tem caráter próprio e faz desandar tudo mais ainda).
quanto ao segundo, de viés mais elaborado, meu comentário precisa de oportunidade mais detida.
mas, já digo que não gosto; à parte a boa escrita e o raciocínio mais elaborado, dignos de respeito, ideologicamente (vá lá, palavra desgastada, mas uma boa velha panela, ainda) trata-se de um legítimo representante daqueles casos de fidalguia degenerada. o moço é inteligente e sensível, mas lhe falta cujones.
desgarrado da patota, talvez ainda dê bom molho.
ainda novo, pelo tempo, terá oportunidade para tanto.
além do que, a convivência com a extremamente boa estirpe pode ainda burilar o bruto (se atentar para a poesia que vê, entende e canta as 'singelezas' do quintal-logo-ali; do que teria o exemplo santista; sobre o que são paulo desconhece).
com tempo explico melhor.
e toco nas questões em causa.
o contiudo.
Se pegar esta mania de contar o que rola nos bastidores de grandes, médias e pequenas contratações e/ou detalhes dos duelos de titãs dos egos inflamados da categoria , sei não, sei não ....
Ufa! Até que enfim gastou $7,90...
Bom, tenho opinião diferente em relação aos dois textos.
O primeiro, acho que reflete o espírito da revista, que são as reportagens (tal como a antiga revista Realidade, lembra?). E um pouco de intriga, lógico. Assim, me parece interessante, pois revela uma história de bastidores, até então, secreta (mesmo para a comunidade). Não me chamou a atenção nenhum aspecto de tietagem (muito pelo contrário, me parece um texto corajoso, ainda mais pelo cargo do autor) nem acho que se perde em "elegância arquitetônica". Mesmo por que, pouco entra no mérito dos projetos. E esse talvez seja um problema: quase não fala de arquitetura. É completamente despretencioso: ele só faz informar e divertir.
Quanto ao segundo, acho também que cumpre seu papel, ao criticar abertamente, numa revista como aquela, o opção por um modelo 'de fachada'. E para isso, mistura bom humor (não muito comum nos textos do autor) com informações interessantes. Sem dúvida, é melhor do que os textos da Folha (apesar que do ponto de vista da comunidade arquitetônica é um texto fácil, como chutar cachorro morto). Tal como o primeiro, ele informa e diverte.
Enfim, acho os dois textos interessantes e acessíveis. E isso que é importante. Ou seja, a arquitetura está a disposição de todos os interessados. É a arquitetura na mídia. Não é disso que reclamamos tanto? Acho que neste número da piauí (como todos os outros textos), há mais sobre arquitetura do que todos os números da Bravo!
Bom, agora que você já gastou seu dinheirinho, se atenha ao resto da revista, ora!
Será que a casa cai, Peri?
O pretencioso sou eu. No comentário das 11:48, leia-se "despretensioso". Estou tentando que este post bata recorde de comentários...
Implode. E quanto maior o número de andares de reputações cuidadosamente construídas, maior o barulho, maior a nuvem de pó, a revoada de cupins, enfim maior o monturo de entulho ( autoritário? uau! ). Mas, sem drama, questão não exclusiva do reduto, aplicável aos demais ramos de atividades codificados nos manuais da receita federal... e também nos que estão fora.
(anônimo 1°)
bom alen-castro,
não falamos da mesma coisa.
o meu caro antípoda (me esqueci o nick dele, talvez seja Alberto - não vou procurar, mas aquele que me diz eu ser prolixo) agora terá razão.
do que falei você não tratou.
acho que não fui suficientemente claro.
a 'elegância arquitetônica' é uma referência minha a uma perspectiva "viada", afetada. que conduz a raciocínios... viados.
num sentido impreciso meu; vá lá, até idiossincrático, mas que encontra eco no senso comum. daí sermos nós arquitetos... "protótipos de viados" numa certa visão.
não num sentido simplesmente gay (ora, o que me interessa seja lá quem for, com quem se deita? como diria Caetano), mas no sentido de tratar as coisas (tudo) de forma elitista, diletante, tardiamente e de modo pseudo 'aristocrático' (ou mesmo burguês - estas coisas perderam definição...)
enfim, procurar formular as coisas operando uma distinção social acima de tudo (inclusive e principalmente no sentido comum de status)
dito de outro modo, o texto de Serapião busca (e atinge o intento, mas não comigo) formular e encontrar eco num pequeno sentimento de classe, de pertencimento da pior espécie. e já tardio, porque só reflete o degringolar histórico desta classe.
meu véio, o gosto... já era.
a praça é do povo.
continuando,
Serapião, tal como referindo ao que se refere, busca selar um vínculo com/de um grupo (que com tal estratégia se procura constituir e reconstituir), grupo de 'especiais' (o próprio constructo da abordagem opera isso e é disso que reclamo); grupo de ungidos, de auto-ungidos (note, sobre isso, as referências - implícitas ou 'naturalizadas' - aos modos e valores empregados nos encontros dos personagens relatados - por exemplo, no ca'd'oro; as manifestações de ‘otoridade’ e de reconhecimento dessa ‘otoridade’ - inclusive, o indisfarçável tom de reconhecimento, pelo Serapião, dum valor positivo nestes modos; o que, a meu ver, revela a tal tietagem, ainda que de modo não explícito).
(oh meu! nada é em vão, nesse desvão!)
enfim, não me referi a uma escolha estética arquitetônica, da obra arquitetônica (que como você disse, não é assunto tratado – esta é outra via para rebaixar tudinho).
a expressão 'arquitetônica' que usei foi num sentido, digamos, sociológico (essa tar faz e fará, cada vez mais, uma farta braba, pa nóis; à parte os maus entendidos de outrora).
de ser constituinte de um campo, mais precisamente um habitus (uma 'lei social incorporada'; à Bourdieu).
não tanto neste texto, que é mais história de bastidores, "colunismo" social ou coisa do tipo 'podres biográficos' sensacionalistas (mas não tão podres, pois há que se ter certa elegância, pois sim), Serapião, via de regra, usa uma abordagem e uma linguagem 'poetizada' (no mau sentido, que João Cabral empregou) que cai no ridículo de tentar configurar uma aura artística a uma descrição ou referencia textual do artístico, meio que tencionando "roubar" a artisticidade da obra que refere ou, por tabela, ao final, reivindica também para si (pelo seu texto, como autor), como numa carona, o valor artístico que identifica na obra (na maioria das vezes nem identifica, atribui, de modo interessado - de novo, a construção do campo e do habitus...). trata-se de "criar clima"... viadagem
atitude comuníssima em nossa “crítica”. que, justamente, não se faz crítica, mas palavrório adulador.
por fim, sua referência a 'informar e divertir' são como que a pá de cal...
as duas coisas são o que menos espero num texto (e me parece que faço o melhor a ser feito e recoMendo).
informar é aquela parte intermediária de qualquer texto. que constrói o discurso só como discurso (ainda não como debate). para depois o autor colocar-se (sabe, tido embasamento, contrapiso...). de modo que, então, assume sem temores adolescentes a que veio; e procura demonstrar a inexorável sua opinião (sem almejar uma "analítica neutralidade" ou uma isenção inalcançável), ultrapassando, assim, o tão comum 'bom-mocismo' de araque.
quanto ao divertimento, na pior das hipóteses, eu o obtenho com 'la palmita de la mano'.
no mais, quero mesmo é gozar...
***
sobre o texto do wisnik e o contiudo propriamente, adio de novo.
Caro 1°: pelo que eu pude entender, não entendi nada. Continuo com minha opinião.
PS: por favor, não precisa tentar se explicar mais; daqui a pouco, sua interpretação será maior que o texto em questão...
É isso aÍ; finalmente a arquitetura é discutida com seriedade na imprensa. E ainda tem gente que reclama.
Esta é endereçada à canalha: também tem gente inteligente (e importante) que visita esse blog.
(anônimo 1°)
é, concordo.
compliquei as coisas (porque acho que simples elas não são mesmo).
para as necessidades do eleitorado de sempre, o feito é bem feito.
só me resta o silêncio.
fui mesmo inoportuno, desculpa aí.
Alencastro, este post já bateu o recorde de comments?
Karakas, rendeu ...
Oi 1°. Só fiquei curioso em saber sua opinião DETALHADA sobre o segundo texto...
Falta, um _intranse, falta um...
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