12 novembro 2008

Os iluminados

Olha, pela primeira vez vou ter que concordar com uma opinião do Nini e o Paulinho. Hoje na coluna da Mônica Bérgamo (somente para assinantes da Folha ou do UOL), ambos se colocam contra o corporativismo de seus colegas - expresso pelo Sinaenco, que se posicionou contra a contratação do Herzog & de Meuron para reformar a rodoviária da Cracolândia.

Niemeyer afirmou: 'Não vejo sentido em hostilizar estrangeiros que trabalhem no Brasil. Faço vários trabalhos no exterior e não sou hostilizado.' E o Paulinho emendou: 'Um governo tem que ter liberdade no campo da cultura para contratar quem ele quiser, nacional ou estrangeiro, desde que o critério adotado seja o do notório saber. Essa independência é bem-vinda e importante para todos'. Olha ai: bravo, dou a mão a palmatória.

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51 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Que imagem é esta, pelo amor de deus????
Gambearra do Cantinho do Céu?


E até que enfim comentou o tal assunto!

11:47 AM  
Blogger Alencastro said...

Oi annima, você por aqui? Nos comentários anteriores já falei o motivo.

1:08 PM  
Blogger Marco Antonio Souza Borges Netto - Marcão said...

Alecastro, na "newsletter" da PINI, o arquiteto Patrik Schumacher, sócio de Zaha Hadid, afirma que os brasileiros competir com outros profissionais. Assim, "podemos ver se podem competir em concursos internacionais. É muito melhor do que se deitar em um tipo de zona de proteção. Em 10 anos, os arquitetos mais jovens não terão chances se não puderem competir com profissionais internacionais - se não puderem competir com os meus alunos em Londres."

Em outra "newsletter" da PINI, o Lelé afirma que falta investimento na arquitetura barasileira e que o arquiteto deve observar as particularidades do meio ambiente local do projeto a ser implantado.

Ou seja, por que não fazer um concurso internacional? Como disse o Mario Val em comentário no blog Architecture do Alberto, seria muito interessante ver as propostas de muitos arquitetos, nacionais ou internacionais.

E digo mais, poderia abrir uma categoria para estudantes.

Os links das "newsletter" citadas são: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/forum-as-arquiteturas-nacionais-estao-com-os-dias-contados-115874-1.asp?from=Correio+Pini e http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/joao-filgueiras-lima-o-lele-afirma-que-nao-ha-arquitetura-113640-1.asp?from=Correio+Pini

1:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

Bom, estive ausente, é verdade...

Vou ver se descubro este motivo.

1:40 PM  
Blogger Alencastro said...

Oi Marco Antonio. Concurso intenacional serve para clientes que possuem tempo e dinheiro. Não é o caso.

Concordo com o partner de Zaha: os brasileiros que querem trabalhos diferentes e pelo mundo a fora, deveriam se arriscar mais em concursos internacionais. O problema é que, na maioria dos casos, não há dinheiro nem para inscrição...

3:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pois é Alen, finalmente tocaste no assunto. Eles têm toda razão.
Acho q até os mesmos Oscar e Paulinho se cansaram um pouco de serem as únicas opções para esse tipo de projeto. Achei o governo com uma ótima iniciativa em procurar arquitetos internacionais com 'expertise' nesse tipo de projeto.

Com relação à concurso, acho tudo isso - desculpa a revolta - uma patifaria. Isso com relação aos concursos realizados no Brasil onde sabemos q existe informação privilegiada para muitos escritórios e é praticamente um jogo de cartas marcadas.
Sem contar q o Serra, no último concurso q ele divulgou pessoalmente (Prestes Maia 2006 - Minhocão) deixava bem claro a vontade em demolí-lo e o ganhador com certeza decepcionou há muitos mantendo e acrescetando ainda mais na estrutura do elevado.

Eu sou exemplo de pessoas q viajam atras de arquitetura. Acho q isso só vai acrescentar a cidade e à nós arquitetos aqui de SP. E que venham os arquiteturistas nos visitarem tbem.

Uff...

6:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

Uma dúvida: Um Juri nacional seria imparcial com as propostas internacionais em relação às nacionais? Se considerarmos que há escritórios nacionais com linhas de projeto muito particulares por aqui ("revisão do moderno"), estes seriam facilmente identificavéis, ou não?

7:46 PM  
Blogger pedro vada said...

mataram a pau nossos dignissimos velhinhos.

8:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

Discordo do concurso internacional...Seria legal pra ver as idéias, mas é quase certeza que ganharia uma figurinha carimbada nossa...ou alguém duvida?

8:46 AM  
Anonymous Anônimo said...

Na minha modesta opinião, esta discussão está completamente equivocada, o problema não é a contratação de estrangeiros, mas os valores envolvidos. Segundo a Folha, a obra de 15.000 m²custará 300 milhões, 20.000 reais por metro. E o projeto 20 milhões de reais! Parece que estamos na Alemanha.
Outra coisa, essas intervenções pontuais no centrão de SP já mostraram que não melhoram o entorno (Sala SP, Pinacoteca, Luz...)como se acreditava 15 anos atrás. Será que não deveríamos discutir como gastar esse dinheiro (que não é pouca coisa não)de modo mais eficiente nessa mesma região?
Quanto a essas manifestações indignadas pela contratação de escritórios estrangeiros não há o que comentar, haja provincianismo.

Abs,

Sergio SP

10:56 AM  
Anonymous Anônimo said...

Sinaenco. Melhor não dizer nada na ausência do meu advogado.

12:02 PM  
Blogger Alencastro said...

Oi Mave. Não concordo quando você fala que "sabemos q existe informação privilegiada para muitos escritórios e é praticamente um jogo de cartas marcadas". Não podemos generalizar desta forma. Há inúmeros arquitetos jovens cujo trabalho apareceu para o "mundo" graças aos concursos. Ainda acredito na legitmindade da maioria - o problema, em geral, é a capacidade do juri. Mas isso já é outra história...

12:38 PM  
Blogger Alencastro said...

Um bom juri - coisa rara - Vissotto, é sempre imparcial. Quando escolhe um trabalho local é, muitas vezes, por reconhecer mais facilmente as virtudes dele. Ou seja, uma incapacidade de reconhecer algo que não esta familiarizado. Em outras palavras, por simples limitação - e não má fé.

Para resolver este problema, seria simples: um juri internacional. Contudo, não há prazo nem dinheiro para isso.

12:41 PM  
Blogger Alencastro said...

Concordo, Pedro.

12:41 PM  
Blogger Alencastro said...

Eu duvido, Ricardo. Lembra do concurso do Mam/SP?

12:42 PM  
Blogger Alencastro said...

Pode ser, Sergio SP, o anônimo. Tá certo, é muito dinheiro. Mas você não pode comparar a potência de projeto do Herzog com o poder de outro do Paulinho ou do Duprè, não é?

A região precisa de uma bomba arquitetônica.

12:44 PM  
Blogger Alencastro said...

O pior, Alberto, é que eles acham-se na condição de falar pela classe... Outro dia, denunciou o arqbacana, eles fizerm um evento de arquitetura com a presença de meia dúzia de engenheiros e um arquiteto...

Mas, caro Alberto, parece que não é só o Sinaenco que pensa assim: veja o fórum do arqbacana (http://www.arqbacana.com.br/index.php?id=18&c=cNav&f=arqpergunta)

Ô provincia!!!!

12:53 PM  
Blogger Danilo said...

acho triste que os arquitetos saiam a público para defender a persistência no arcaísmo do notório saber. ainda mais como argumento "self-serving". o fato de concursos anteriores terem "dado errado" por serem mal organizados ou mal julgados não desmerece o sistema dos concursos, pelos quais devemos lutar. é fazendo concursos e com experiência que se melhoram os certames.
acho que o discurso xenófobo não é o que está em jogo no caso. não interessa se são estrangeiros ou brasileiros: contratar arquitetos por notório saber é simplesmente condenável.
e como não se tem tempo nem dinheiro pra se fazer concursos internacionais? é óbvio que se tem tempo e dinheiro. eles têm, por exemplo, 300 milhões para fazer a obra.
o triste é que arquiteto nenhum luta contra o notório saber, porque todo arquiteto acha que um dia será também "notório sabido" e poderá usar desse dispositivo triste de nossa legislação em proveito próprio.

3:47 PM  
Blogger Alencastro said...

Oi Danilo. Quando digo que não tem tempo estou pensando no tempo da política, que no Brasil funciona de quatro em quatro anos. Fazer um concurso significa atrasar o projeto em um ano. E político nenhum quer isso.

Quanto ao notório saber, quem conhece a cena da arquitetura contemporânea sabe o tamanho do "notório saber" da dupla. O contratante, mesmo público, tem todo o direito de chamar um escritório do nível técnico que deseja. Se não há ninguém por aqui capaz de fazer um estrago igual, por que não chamar alguém de fora?

O Estado de São Paulo contrata quem ele quer para fazer as escolas do FDE - no caso, ex-alunos da FAU/UPS - e ninguém reclama.

Nesta caso, se fosse um concurso aberto, quem de fato interessa não entra nem amarrado. Se fosse um concurso fechado, ficaria mais caro e também sujeito a crítica por não ser democrático. No mais, deixe eu ser sincero ao extremo: sabe para quem interessa um concurso? Para os jovens aventureiros em busca de fama fácil...

Que venham os suíços! Salve, salve!

4:23 PM  
Blogger Danilo said...

Oi Alencastro,

Concordo com quase tudo o que você disse (inclusive com a parte dos jovens aventureiros).
Entretanto, não acho que esse cenário triste seja algo com que devemos nos conformar. Na França há mais de 1.600 concursos por ano. O concurso é uma coisa corriqueira para eles - e não trampolim para a fama em concursos de grande porte mal-julgados. É simplesmente a forma isonômica de contratar.
Acho que o episódio dos Suíços deve ser tomado como um motivo exatamente para acabar com esse reinado dos "notórios sabidos" - e cada estado tem o seu. Veja também outros textos sobre o assunto no portal www.concursosdeprojeto.org, na parte de debates.

4:31 PM  
Anonymous Anônimo said...

Me desculpe Alenca, mas concordo plenamente com o Danilo.
Acho que o Concurso Público é a maneira mais justa de se contratar Projetos. Se não há tempo por questões de Marketing Político, o problema já é outro, já é a Política Nacional em si. Acho que será ótimo termos um projeto de "nível" ou "padrão" Internacional, principalmente dos Suiços citados... mas e se o escolhido fosse o Peli?
É muito questionável esse julgamento do Notório Saber.

Não concordo com as opiniões nem dos provincianos, nem com as do PM. e do ON. Acho que todos estão olhando para o próprio umbigo, cada um defendendo o seu! Os supra sumos do Notório Saber estão por aí até hj fazendo projetos por convite, a quem mais interessa essa Lei senão a eles próprios?
Já os provincianos se mordendo pq nem foram notificados de tal projeto e com um discurso pseudo-patriota vem defender a qualidade da Arquitetura Nacional!
A classe dos arquitetos brasileiros é uma vergonha!

6:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu estou super contente com a perspectiva de ter uma obra do H&dM por aqui. Estou mesmo! Por dois motivos:
1)o Brasil está muito afastado do debate que rola no exterior. Basta ver a produção acadêmica: nós ainda discutimos o modernismo! Lá fora, está acontecendo muita coisa que a gente nem faz idéia.
2) Se os caras resolveram abrir a carteira pra ter uma coisa de qualidade na cidade (e não pra embolsar nossa grana, pelo menos uma vez na vida) ótimo!!! Aliás, acho ótimo que finalmente um cara do poder público tenha mostrado esse tipo de preocupação. Precisaram ver o impacto que o ninho teve lá em Pequim pra se ligar, mas quem sabe as coisas começam a mudar?
O concurso teria sido mais "justo"? Talvez. Mas São Paulo, depois de tanta violência urbana, merece esse afago.

7:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Carlos 300 milhas pra 15 mil metros quadrados?
Se não é pra embolsar nossa grana, haja afago.

Qto a necessidade de arejar a produção nacional, concordo plenamente.

7:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

Devia ter lido os comments primeiro. Escrevi um igual ao seu, citando o caso do FDE (que considero bem sucedido aliás) e questionando a quem interessa afinal o concurso, à cidade ou aos arquitetos. Enfim, já tá dito.

Quanto à sinaenco, é simplesmente surreal que sejamos obrigados a sustentar esse bando de vagabundos.

E o Königsberger hein. Tsc tsc tsc. Imagina se ele resolve fazer mais uma pirâmide-inca-pós-moderna lá também...

11:11 AM  
Blogger Alencastro said...

Ok, Danilo, na França há centenas de concursos. Mas isso não garante a qualidade da arquitetura, certo? É somente uma "forma de contratar", como você mesmo colocou.

12:25 PM  
Blogger Alencastro said...

Oi Ramiro. Devemos lembrar que os suíços citados começaram como qualquer arquiteto começa. E olha que saíram de uma cidadezinha do tamanho de Piracicaba. Eles não nasceram com um carimbo nas costas onde se lê "notório saber".

Para quem tem pretensão de chegar lá, sugiro tentar... Arregacem as mangas e comecem a trabalhar. Depois de uns 25, 30 anos, quem sabe o cara de Piracicaba não consegue um projeto em Basel?

12:31 PM  
Blogger Alencastro said...

Concordo, Carlos.

12:32 PM  
Blogger Alencastro said...

Ah, Soraia: depois de gastar 4 bilhões com créditos público para financiamento de carros, o que são 300 milhões? É pinto...

12:34 PM  
Blogger Alencastro said...

Li seu post, Alberto. É isso ai.

12:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

Alenca,
é indiscutível a qualidade da arquitetura da dupla herzog & de meuron. Acho mesmo que deram uma bola dentro dessa vez.

O que eu questiono é se numa outra oportunidade teremos a mesma felicidade. Correremos sempre o risco de um mal julgamento ou mesmo de uma má fé dos governantes.

2:02 PM  
Anonymous Anônimo said...

Concurso é uma excelente maneira de colocar um monte de gente prá trabalhar de graça. E tem seu filhotinho mais pernicioso : o " estudo de risco". Nunca soube de algum empresário do setor civil/imobiliário que chegasse num dentista e pedisse uma obturação de risco para avaliar o profissional ...
Que venham os suiços.
E que os honorários que vão pagar a eles sirvam de balizamento para a categoria começar a agir no que interessa : que respeitem nosso trabalho e grana, muita grana.

2:23 PM  
Blogger Alencastro said...

Se por acaso a felicidade não venha a bater em nossa porta em outra ocasião, caro Ramiro, tenha certeza que faremos o que sempre fizemos: ficaremos em silêncio.

Lembre-se por exemplo, do caso do Niemeyer que está projetando uma reforma no Detran. Quanto mais detalhes eu sei do projeto, mais assustado eu fico: é um HORROR!!! Mas ai, tudo bem: tudo dentro da legalidade e da ética profissional. Pois, se ele é o autor, é ele quem deve reformar, mas com 100 anos de idade... Um prédio público de boa arquitetura deve ser estragado em nome da ética?

3:36 PM  
Blogger Alencastro said...

É Peri, mas um concurso fechado é sempre remunerado. Ou você acha do o H&dM entra em um concurso no "risco"?

Acho justo os honorários, mas dificilmente serão extendidos aos "normais". Afinal, Niemeyer já os recebe há tempos e nem por isso eu vejo Alfa Romeus e Audis na Gal. Jardim...

3:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

"A Estética da Ética por uma Nova Arquitetura"
ou boa... tanto faz.
O ON cansou de fazer projetos por convite, e continua sendo referência pra quem convida...
Nos resta enfim, esperar a felicidade bater ou nos calarmos diante do nepotismo - ou ignorância mesmo

4:56 PM  
Blogger Alencastro said...

Cansou? Imagina...

5:17 PM  
Blogger Tomás said...

É, nós cansamos...

5:36 PM  
Anonymous Anônimo said...

Opa, é nós na fita!
Tenho que me manifestar, mas ao invés de dar piti como o nosso colega de Goiás, ficarei lisongeado pela menção a querida Piracicaba.

Depois, mangas arregaçadas não me faltam, mas o último carimbo nas minhas costas foi escrito por minha filha: Eu sou muito chato! De vez em quando acho que ela realmente até tem razão em reclamar, pois trabalho demais, ganho de menos e reconhecimento que é bom....
edm.

6:28 PM  
Blogger Alencastro said...

Nós!

6:52 PM  
Blogger Alencastro said...

Foi de propósito caro, Edu.

Sobre esse assunto de sua filha, deixa eu lhe dizer. Mudei meu comportamento depois que eu li isso: "Não havia ocasião em que se furtasse aos pedidos da filha, estivesse ele fazendo o que fosse: parava tudo e atendia com empenho e interesse as solicitações dela"

Quer ler inteiro? Vá a http://www.revistapiaui.com.br/edicao_20/artigo_605/Antonio_Candido_e_a_menina.aspx

6:58 PM  
Blogger luciano l. basso said...

toda essa ladainha já foi ouvida aqui no sul, quando da contratação do Siza para o projeto da FIC... e se eu disser que ainda tem colega por aqui que acha que foi injusta a contratação do seu Alvaro e que bom mesmo era o IAB fazer um concurso, vocês acreditam?

10:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Caramba, como me reconheceu, Protógenes de Alencastro?
Que mais sabe da nossa pacata vida caipira?

À propósito, o link sugerido é maravilhoso. Recomendo aos demais leitores e frequentadores do seu blog.

8:12 AM  
Blogger Alencastro said...

Eu acredito, Luciano.

11:33 AM  
Blogger Alencastro said...

Não sou aquele que "tudo sabe", mas tenho cá meus informantes, meu caro.

11:34 AM  
Anonymous Anônimo said...

Nada contra a contratação dos estrangeiros.
Acho que a questão dos valores, forma de contratação etc é torna-se secundária se a obra ficar interessante.
Mas é aí que mora o perigo. E se os "cara" não capricharem? Afinal eles têm trabalho no mundo inteiro...
Posso me enganar, mas este trabalho tem a maior cara que será feito somente pela equipe. Ou seja, gasolina no motorzão do escritório...

Acho que seria mais interessante e menos arriscado se o projeto fosse dado a um dos joalheiros que você de certa forma despreza, Alencastro.

À propósito da sua última resposta, você não é aquele de "tudo sabe", mas daqueles que "de todos sabe"...
Isto me encafifa!

8:19 AM  
Anonymous Anônimo said...

Se alguém aí acha que existe escritório brasileiro de arquitetura capaz de elaborar um projeto do nível de Herzog e De Meuron, está redondamente enganado! Como dito anteriormente, é preciso muito trabalho para daqui a alguns anos pensarmos em algo do tipo! Mas eu tenho certeza que vamos chegar lá!
No entanto, isso não justifica o fato de uma contratação de tal volume de escritório estrangeiro! O processo de contratação de escritórios estrangeiros deve ser mais cuidadoso e transparente. E é preciso preferir os profissionais brasileiros, sim! Ainda mais numa situação de crise como a atual em que há muita gente ficando sem emprego!
Na indústria automobilística, se fizermos uma comparação indireta, há protecionismo com relação aos carros importados. Mas isso não impediu que uma equipe brasileira de designers criasse o Volkswagen Fox, um carro que hoje é referência mundial!
Herzog e De Meuron não tem nada a ver com a mediocridade generalizada na arquitetura brasileira. E o projeto deles vai mudar muito pouca coisa nesse contexto!
Bota uma grana dessas nas mãos de equipes brasileiras para ver o que acontece!
Aliás, no fórum da ArcoWeb já está sendo discutido o assunto! E tem uns comentários pra lá de curiosos...

12:03 PM  
Blogger Alencastro said...

Caro Anónimo: um joalheiro na Cracolândia? Já pensou? O Zumthor teria um infarto!

Quando ao fato de eu ser aquele que "de todos sabe", você já pensou na hipótese de eu ser vários? Já pensou na possibilidade de eu saber muito mais do que conto? Ou ainda: já passou pela sua cabeça que eu sou uma ficção criada pela sua imaginação?

1:06 PM  
Blogger Alencastro said...

Caro Anônimo! Defina "cuidadoso e transparente"! Se, por acaso, "cuidadoso" for entendido como prudente e bem escolhido, ponto para o Serra! Agora se o "transparente" for equivalente a aberto e debatido, esqueça!

Outra coisa! Não perca tempo nestes fóruns que existem por ai! Somente os blogs salvam!

1:11 PM  
Anonymous Anônimo said...

Alenca,

Quem vc contrataria para fazer um projeto desses?
PS: Valendo só os nacionais.

2:34 PM  
Blogger Alencastro said...

Eu? O Julio Neves, claro.

6:24 PM  
Anonymous Anônimo said...

E eu que achei que vc escolheria o Slemenson...

3:44 PM  
Blogger Alencastro said...

Nada, vou na tradição...

12:38 PM  

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