É hoje. Às 20h, à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto Minczuk regerá o Hino Nacional. Depois, o concerto continua com um sinfonia inédita de Edino Krieger e, por fim, a IX de Beethoven. Desta forma, será aberta (ainda parcialmente) a Cidade da Música - primeira obra de Christian de Portzamparc no Brasil.
A coisa foi polêmica. Claro, São Paulo é um mundo a parte e nossa impressa pouco falou do projeto. Nem mesmo no meio arquitetônico houve interesse (para os desavisados, há um vídeo no
You Tube que mostra a obra e Portzamparc que, apesar de institucional, dá para ter uma ideia do projeto; há também o resumo da ópera em artigo de Serapião na
piauí deste mês - ainda não disponível na
net).
Mas no Rio, de um modo geral, a "massa crítica ipanemense" não pode ouvir falar no projeto. Por que? Há uma salada mista que envolve bairrismo, política e escândalo de orçamento. "Por que na Barra?", se perguntam. "O César Maia?", continuam. "Quanto? 600 milhões de reais?", finalizam o diálogo.
Agora, fica uma pergunta no ar: será a arquitetura de Portzamparc a redentora de toda polêmica?
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