27 novembro 2008

Berçario

Ao invés do Herzog, jovens arquitetos paulistas... Bom, pelo menos foi isso que confessou o secretário da cultura João Sayad na entrevista que será publicada na edição de dezembro da aU. "Fizemos uma grande pesquisa com os jovens arquitetos, muitos escritórios foram mencionados por professores da FAU (FAUUSP), do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie). Mas não posso contratar um arquiteto nacional jovem, que não tenha notoriedade, sem um concurso", explicou.

Já pensaram nisso? Quem seriam os candidatos? Que risco que corremos?

Marcadores: ,

44 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ah, cansei!

Viva o MMBB, UNA e afins...

Temos algo melhor? temos????

4:34 PM  
Anonymous Anônimo said...

Sabe quem faria (eu acho) um trabalho satisfatório?

Forte, Gimenes & Marcondes. Legal o trabalho deles.

4:43 PM  
Blogger Alencastro said...

Tá annimada, heim Annima? MMBB? Una? Forte e quem? Um prato de arroz e feijão para todos, vai.

4:56 PM  
Anonymous Anônimo said...

Sim, estou.

Depois de muito arroz e feijão e, quem sabe, de 10 ou 15 anos de experiência a mais no currículo, eles fariam um bom trabalho, sim. Nao tenho dúvida.

Agora, se for para escolher entre os outros dois, melhor o Leoncio...

5:06 PM  
Blogger Alencastro said...

Mas ai, depois de 10 ou 15 anos no currículo, não serão mais jovens, ora!

Sim, entre Leoncio pai ou Leoncio filho, melhor ficar com o original. Pelo menos, dele sabemos o que esperar: o de sempre. Agora, quanto as crias, elas podem tentar ousar... Já pensou em quão criativos eles podem ser?

5:45 PM  
Blogger Marco Antonio Borges Netto - Marcão said...

Para um jovem arquiteto - melhor dizendo, um recém formado - ficar renomado, uma saída é participar de concursos e ganhar alguns.

E como não somos europeus que de bicicleta atravessam países, quanto mais concursos (sérios) em terras brasileiras melhor. Afinal, quem tá começando, a grana é curta.

E concursos podem possibilitar trocas de experiências.

Contudo, a vinda do Herzog poderá dar uma arejada boa.

12:12 AM  
Anonymous Anônimo said...

Um concurso para jovens arquitetos então! Mas internacional...que tal?

Escritório jovem, que tal Subdv ou Tryptique...não sei se são tão jovens mas acho que fariam um trabalho interessante...

8:41 AM  
Anonymous Anônimo said...

Sayad pagaria o mesmo valor?
Por que perguntar para os professores da FAU e do Mackenzie? Eles só vão indicar suas crias. Não seria melhor consultar o histórico dos concursos e premiações do IAB?

9:08 AM  
Anonymous Anônimo said...

Pô mas você já leu a AU de dezembro?!? Não sabia que rolava essa promiscuidade editorial não...

11:06 AM  
Blogger Alencastro said...

É por ai, Marco Antônio.

11:41 AM  
Blogger Alencastro said...

É um prédio muito importante para ser um concurso só para jovens. Concordo com isso quando são projetos insignificantes e mal pagos - tipo FDE. E os tigrões de meia idade? Loucos por uma oportunidade destas? Ou vocês acham que são só os jovens que penam nesta profissão?

11:44 AM  
Blogger Alencastro said...

Claro que não, anônimo: jovens podem ganhar pouco... Se vocês soubessem os valores dos honorários das casas brasileiras que são publicadas em todo mundo...

11:45 AM  
Blogger Alencastro said...

Quer saber também o que vai sair na aU de janeiro, Alberto?

11:46 AM  
Anonymous Anônimo said...

o problema dos concursos não são os concorrentes e sim o jurí.
eu não acho legal um concurso apenas para jovens arquitetos. Acho desnecessário impôr uma faixa etária ou de graduação ao concurso.
Sou a favor do sigilo absoluto do nome de cada concorrente - nome e faculdade. Isso principalmente para o jurí. Só depois saberíamos os reais ganhadores...
Alen, vc sabe q eu tenho a pulga atras da orelha com concursos...

11:51 AM  
Anonymous Anônimo said...

Entre os tigres, ficaria com o Héctor Vigliecca.

11:57 AM  
Anonymous Anônimo said...

Não conhecia esse seu lado "mãe Dinah", Alencs...

12:01 PM  
Anonymous Anônimo said...

Claro! Depois da pirâmide-inca-pós-moderna dessa edição, o céu é o limite para a AU! Ou será o...

12:12 PM  
Blogger Alencastro said...

Em todo concurso sério, Mave, há sigilo.

12:16 PM  
Blogger Alencastro said...

Ichi, Annima! O Hector tem um bom xaveco, não? O problema é a frequência de realizações. E quem não realiza, não aprende.

12:18 PM  
Blogger Alencastro said...

Que "Mãe Dinah" que nada; só mantenho-me bem informado...

12:20 PM  
Blogger Alencastro said...

...inferno?

12:20 PM  
Anonymous Anônimo said...

Albert,

Gosto não se discute.

A "pirâmide inca / contemporânea / pós-moderna" também foi publicada na revista Projeto.

Se os editores das duas revistas de arquitetura brasileira abriram espaço para aquilo, é porque ele deve ter lá o seu valor, né? ... (rs)
Ou será que é só porque carrega a assinatura konigsberger vanuchi?

4:03 PM  
Blogger Alencastro said...

Annima, permita-me descordar: o fato da "pirâmide inca /contemporânea /pós-moderna" ter sido publicada nas duas revistas não significa qualidade. Creio que ela foi publicada pois é um prédio diferente. Só isso.

E se ela não tivesse sido publicada por nenhuma, o mundo não iria acabar...

4:30 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vou colocara pergunta de outra forma: se não fosse um Projeto do KVA, seria publicado?

O aproach da PROJETO foi diferente, né Annima? não deu capa, saiu pela tangente e deixou claro no editorial que o projeto divide opiniões. O que, sinceramente, duvido. Acho que ninguém gosta.

Mas tudo bem. Acho que é um problema de formato no fundo. Essas revistas eram bimestrais e já não davam conta direito de manter um padrão. Mensalmente, é impossível. Não com o recorte conceitual que possuem.


PS: Falando nisso, acho que a crise já levou a MORAR...

5:38 PM  
Blogger Alencastro said...

Acho que sim, Alberto. Poderia ser de qualquer Alberto que seria publicado. Numa ou em outra. Agora nas duas, só sendo KVA...

E concordo que a aU tem um aproach diferenciado pois acabou valorizando mais o projeto. Tem até um "texto-cabeça"... Mas não importa: ela foi publicada nas duas.

Outra Alberto: a aU era bimestral mas a Projeto sempre foi mensal. Se no passado tínhamos 18 revistas ao ano, agora temos 24. Não é muita diferença.

PS bis: é bem provável, pois - apesar da diversidade das matérias - era baseada em anúncios imobiliários.

5:58 PM  
Anonymous Anônimo said...

As nossas revistas não estão tão ruins assim, vai!

As duas marcaram pontos este ano, na minha opinião. A Projeto, com a edição especial sobre o Ibere Camargo, do Siza. Um projeto maravilhoso daqueles merece todo destaque.

Já a edição da Au, sobre os jovens arquitetos latino-americanos, arrasou e foi bastante elogiada.

11:22 AM  
Anonymous Anônimo said...

outopic: 'apareceu' a palavra "hypehell" para mim na verificação de palavras. Será que significa alguma coisa?
E um concurso para jovens arquitetos paulista de 45 anos somente?

3:59 PM  
Anonymous Anônimo said...

não acho que essa seja uma missão pra jovens arquitetos. um concurso fechado com biselli katchborian, vigliecca, tito livio frascino e mais uma meia dúzia que eu esqueci, vá lá. Mas acho que vendo o burburinho do Álvaro Siza em POA e do ninho de pássaro em Pequim, os caras acertaram. Espero que a obra saia mesmo e que os suíços acertem a mão. E espero ainda mais que eles mudem um pouco a cabeça dos nossos políticos.

6:40 PM  
Blogger Alencastro said...

Bom, Annima, a edição da Projeto ficou no bolso depois do livro da Cosac; e os jovens da aU viram edição melhor - antes e com o mesmo povinho... - na 2G, né?

6:55 PM  
Blogger Alencastro said...

45 e quantos meses, Googala?

6:56 PM  
Blogger Alencastro said...

Imagina se fosse um concurso fechado, sendo uma obra pública: iria dar o que falar...

6:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

pois é, dar o que falar por dar o que falar, melhor chutar o balde e chamar H&dM.

7:51 PM  
Blogger Marco Antonio Souza Borges Netto - Marcão said...

"As opiniões discordantes servem para demonstrar que a verdade existe ; Deus sabe onde."

William Cowper

8:51 PM  
Anonymous Anônimo said...

Alencs, permita-me discordar:

E daí?

Vc acha que a maioria dos leitores das revistas tem acesso à 2G ou compram livros da Cosac?

Quem dera!

Foram edições boas, sim, e merecem ser reconhecidas por isso.
E com relação ao "povinho", discordo também. Sao excelentes jovens arquitetos, apesar de ainda estarem um pouco amarrados na moderninade insuperada e insuperável da América Latina.

10:39 AM  
Anonymous Anônimo said...

alencastro, ouvi dizer que tinha gente de minas também...

3:36 PM  
Anonymous Anônimo said...

só 11 e 1/2

7:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Se depender da Annima o concurso vai ser fechado para escritórios da G.J, ou "ao estilo G.J".
Aliás, já que o Alberto usou o termo, com certeza eles são mais pós-modernos que o KVA...
-formalismo
-complexidade construtiva
-malabarismos estruturais
-releituras
e por aí vai.

12:01 AM  
Blogger Alencastro said...

Claro, Carlos: atira direto na cabeça...

12:00 PM  
Blogger Alencastro said...

Amém, Marco Antônio.

12:01 PM  
Blogger Alencastro said...

Claro que a maioria do pobre leitor, cara Annima, não tem acesso nem a 2G nem aos livros da Cosac. Mas o que discuto não é o sombreamento entre as publicações mas sim - no caso da 2G/aU - é a originalidade (ou a falta de) e - no caso da Projeto/Cosac o problema em questão é a elegância (ou a falta de).

E quando me referi ao "mesmo povinho" estava pensando na curiosa coincidência de projetos e autores entre as duas publicações - a 2G, publicada antes, e a aU, que saiu muito depois.

12:15 PM  
Blogger Alencastro said...

Gente de Minas? Pré-convocados para fazer o projeto? Nem com muita reza para santo Aécio... Bom, se verdade fosse, ai seria mesmo o fim da arquitetura paulista, não? Um projeto deste na mão de um mineiro... veja só...

12:18 PM  
Blogger Alencastro said...

Sei Googala, sei. E mais quantas horas?

12:19 PM  
Blogger Alencastro said...

É 00:00, parece que você tem razão. Seu raciocinio faz sentido...

12:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

Não que eu tenha algo contra esses escritórios (me desculpem por generalizar) muitos deles tem trabalhos excepcionais.
Apenas acho que o termo (pós-moderno) foi usado aqui e é usado normalmente de maneira equivocada, mas ok, obviamente não vamos entrar nessa discussão!

11:29 PM  

Postar um comentário

<< Home