Dona Lina
Finalmente. Agora já está marcado: é nesta quarta-feira, às 20h, o lançamento de uma nova edição do livrão de Lina Bo Bardi. Esgotado há muito tempo, a publicação é indispensável para todos arquitetos e amantes das artes em geral. Nos sebos, estava uma fortuna. Agora, a edição é da Imprensa Oficial. A única diferença é o papel, com gramatura um pouco mais encorpada.
Por incrível que pareça, houve uma resistência dentro do Intituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi para a realização da nova edição. E vocês sabem quem era o maior opositor, por achar o livro "uma colagem sem muita importância..."? O finado Joaquim...
Marcadores: Imprensa Oficial, Instituto Lina Bo e P. M.Bardi, Joaquim Guedes, Lina Bo Bardi
24 Comments:
o que realmente está por trás desta censura?
Não sei.
quanto será essa nova edição?
O livro é legal. Mas sobrevive-se sem.
Não seja ranzinza, Alberto Guedes: a nova edição justifica-se para as novas gerações!
Diz a lenda , que o vão do MASP , foi uma "dica" do engenheiro estrutural , devido o túnel da 9 de Julho que passa por debaixo do museu.
E não um desenho inovador e genial , como se especula...
Vai saber!!!
O espaço não poderia ser ocupado, por lei, Koob. Además, se o engenheiro sugeriu ou não, pouco importa: o que vale é o desenho, que por sinal, ela já tinha criado algo parecido para o museu à beira- mar. E isso é dela, não do engenheiro...
O mérito é da Lina.
Apoiada, Annima!
Justifica-se de fato. Mas é um daqueles livros que quando você larga, não consegue mais pegar. (copyright by millor)
Não é verdade: é um livro rico, cheio de novidades. A Lina foi esperta, não se expôs tanto. Eu sempre o revejo, tal como o do Lucio. Se roubarem o meu, compro outro.
Agora pergunte-me quantas vezes abri novamente o livro do Paulinho? Com aqueles textos brilhantes? Ou então o livro-mamute-sonolento do Sergio Ferro? E o do Tozzi? Do Ruy? E os do Nini?
Ah, esse é o Alecanstro que eu conheço. Ok, I agree. E outra, Sergio Ferro?! Bom, todo mundo fez faculdade em algum momento...
Sim, mais alguns deixam a infância para trás mais rápido do que outros...
O Sergio Ferro como arquiteto é um bom terrorista. Como não existem bons terroristas (ao contrário do que defende o PT), Sergio Ferro é o que é: matéria ruim de mestrados piores ainda. Se fosse o único tava bom.
O atual governo fez um grande favor ao processo democrático: depois do mensalão, a esquerda se resume a uma história sem glórias; no caso específico da arquitetura, ela conduziu o pensamento esquerdista a um beco sem saída.
De um lado, no poder, os herdeiros do Sergio Ferro nada fizeram por absoluta falta de 'saber'; do outro lado, nas trincheiras, os herdeiros do Artigas não creem no capitalismo mas aceitam serem premiados por ele como 'artistas'. Neste contexto, dinâmica de 1968 ainda não foi superada.
Texto impecável de Alencastro!
Pô Annima, você não é minha Anniga? Críticas me rendem mais ibope, ora!
ps: adorei a história da girafa...
Legal, mandarei mais anedotas, entonces!
É isso, se esse cenário de RETARDO intelectual vale para a produção universitária como um todo, não seria bem no campo da arquitetura -caroneira clássica dos outros campos - a despontar uma visão mais clara e atualizada das coisas.
E assim seguimos assitindo a aborrecida disputa de quem é mais anacrônico, quem tem menos razão, enquanto a produção crítica de verdade fica a cargo de...
...quem mesmo?
boa notícia, deviam reeditar o do lucio também, mas o melhor do post foi a "conversa" tua com o Alberto nos comentários...
Sei não, Alberto. Creio que a produção crítica no Brasil não existe; e, se caso existir, é um ser anencéfalo...
Aqui é sempre assim, Luciano: os posts são ruins, mas a 'conversa'... é pior ainda!
tio alencastro, onde você dá aula?
Caro sobrinho, na blogolândia.
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