A sense of humor
O mais recente texto de Nicolai Ouroussoff no NYT - sobre o novo Instituto Holandês de Imagem e Som, criado pela dupla do escritório Neutelings Riedijk - ganhou versão em português no G1.
O prédio é envolto por vidros com imagens gravadas que, segundo o crítico, "travaram uma crítica séria de um mundo saturado por publicidade e imagens, e reafirmaram o valor heróico da arquitetura". Isso por quê, "a falta de clareza das imagens representa o bombardeio diário da internet, televisão, cinema e jornais, mas aqui parecem congeladas no tempo, como se estivessem temporariamente domadas". Será?
O prédio é envolto por vidros com imagens gravadas que, segundo o crítico, "travaram uma crítica séria de um mundo saturado por publicidade e imagens, e reafirmaram o valor heróico da arquitetura". Isso por quê, "a falta de clareza das imagens representa o bombardeio diário da internet, televisão, cinema e jornais, mas aqui parecem congeladas no tempo, como se estivessem temporariamente domadas". Será?
Ouroussoff, que compara o novo instituto à biblioteca de Gordon Bunshaft em Yale, escreve que "como muitos arquitetos, Neutelings e Riedijk lutam para chegar a um acordo com uma sociedade que está prestes a ser totalmente consumida pela publicidade global e as imagens de marketing. A arquitetura está, de modo mais disseminado do que se imagina, tornando-se uma ferramenta desses interesses".
Aproveitem: apesar de não trazer crédito ao crítico e mudar o título, mesmo para quem não gosta das opiniões de Ouroussoff, é uma rara oportunidade de lê-lo em nossa língua. Quando é que a Folha e o Estadão publicarão textos assim?
Marcadores: Estadão, Folha, G1, Gordon Bunshaft, Neutelings Riedijk, Nicolai Ouroussoff, NYT
6 Comments:
Ah, calem a boca fellas. Deixem o prédio falar por si só. é muito mais sedutor que o discurso. Sociologismo barato ainda por cima. Até quando essa ditatura intelecutal modernista de ter de justificar cores, revestimentos,ou qualquer coisa que não seja branco/material natural. mas, belo prédio, e claro, matéria sem crédito é matéria roubada. Escrever que é NYT simplesmente é ridículo.
Mas Alberto: quem disse que essas baboseiras saíam da boca do crítico e não do arquiteto? Cadê o seu senso de humor?
Ah, eu sei que são eles, são sempre eles que falam besteira. Uma vez o nelson rodrigues disse que "o jovem, ou é um Rimbaud, ou é um imbecil". Os arquitetos também, ou são um Koolhaas, ou são uns cretinos que parecem ter sidos alfabetizados pela marilena chauí. Mas foi o que eu disse, o cara está numa posição que ele TEM que justificar cada detalhe da obra. Só pode dar nisso. Se o pollock estivesse vivo, seria interrogado sobre cada gota de tinta. O aquecimento global começou pelos miolos.
Aquecimento global? Hoje tá um frio danado...
Caraca, como vcs são exigentes.
Acho que nenhum dos dois jogou bola na vida.
A descrição do gol que um cara fez sempre toma ares de epopéia quando narrado pelo próprio autor sob o fiozinho de água que cai do chuveiro elétrico.
Querem coisa melhor?
Imagina!! o cara faz um gol de bicicleta do meio do campo hoje em dia e diz ( não no chuveiro, mas na "sala de imprensa" ) que "o merito foi da equipe, e o importante é que o gol nos deu a vitória e os 3 pontos".
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