A forma segue o fiasco
Terça-feira passada, em Connecticut, Peter Blake morreu aos 86 anos. Quem informa é NYT.
Blake nasceu em Berlim em 1920 em uma família de origem judia endinheirada. Com a guerra, perderam tudo e fugiram para Londres. Lá ele estudou arquitetura. Em seguida, migrou para os Estados Unidos, trabalhou com Louis Kahn e se naturalizou. Foi curador de arquitetura do MoMA (foi ele quem montou a exposição de Marcel Breuer em que foi construída uma casa nos jardins do museu) e também projetou diversas casas em Long Island, algumas das quais, muito interessantes.
Ele trabalhou em algumas revistas de arquitetura (foi editor da extinta Architectural Forum) e também escreveu diversas monografias de arquitetos (entre eles, Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Mies van der Rohe e Philip Johnson), sempre louvando o modernismo.
Em 1977, teve a coragem de escrever o clássico Form Follows Fiasco: Why Modern Architecture Hasn’t Worked, em que ataca parte daquilo que passou a vida defendendo. Mas tarde, em 1993, escreveu suas memórias, No Place Like Utopia: Modern Architecture and the Company We Kept, um divertido e também revelador livro com os bastidores da arquitetura moderna.
Gostaria de tê-lo conhecido pessoalmente; apesar de ter tentado, nunca nos encontramos. Fica para a próxima, Peter!
Blake nasceu em Berlim em 1920 em uma família de origem judia endinheirada. Com a guerra, perderam tudo e fugiram para Londres. Lá ele estudou arquitetura. Em seguida, migrou para os Estados Unidos, trabalhou com Louis Kahn e se naturalizou. Foi curador de arquitetura do MoMA (foi ele quem montou a exposição de Marcel Breuer em que foi construída uma casa nos jardins do museu) e também projetou diversas casas em Long Island, algumas das quais, muito interessantes.
Ele trabalhou em algumas revistas de arquitetura (foi editor da extinta Architectural Forum) e também escreveu diversas monografias de arquitetos (entre eles, Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Mies van der Rohe e Philip Johnson), sempre louvando o modernismo.
Em 1977, teve a coragem de escrever o clássico Form Follows Fiasco: Why Modern Architecture Hasn’t Worked, em que ataca parte daquilo que passou a vida defendendo. Mas tarde, em 1993, escreveu suas memórias, No Place Like Utopia: Modern Architecture and the Company We Kept, um divertido e também revelador livro com os bastidores da arquitetura moderna.
Gostaria de tê-lo conhecido pessoalmente; apesar de ter tentado, nunca nos encontramos. Fica para a próxima, Peter!
Marcadores: Obituário, Peter Blake
5 Comments:
Você conhece aquela coleçãozinha (sobre os básicos - Mies, Corbu, Wright) que ele escreveu, e que foi distribuída pelo Imperialismo Ianque para os alunos da Fauaindamaranhão?
Biscoito fino ! Já era revelador ...
Conheço sim, mas o Artigas também gostava daqueles textos...
alen-castro se revelando heim?!
conhecer sr blake pessoalmente...
tietagem?!
bem coisa de jornalista?
Jornalista, anônimo? Água!!! Meus interesses eram específicos: queria ver de perto os desenhos do museu de Pollack e conversar com Blake sobre Chermaieff.
digo Chermayeff...
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