Um moderno entre os romanos
"Para seus admiradores, Richard Meier é o arquiteto vivo com o mais consistente portifólio; para seus detratores, ele o é o mais repetitivo". Era isso o que dizia Steve Rose em sua matéria sobre o Ara Pacis Museum, publicada no The Guardian de 1° maio.
Agora, o aguardado e polêmico projeto construído as margens do rio Tiber em Roma - a primeira obra moderna neste contexto desde Mussolini - é alvo de Nicolai Ouroussoff em sua texto de hoje no NYT.
Em relação a sua inserção urbana, o poderoso crítico do Times não gostou do que viu:
"O edifício de Meier é a expressão contemporânea do que pode acontecer quando o fetiche de um arquiteto é seu próprio estilo e não existe um senso de engrandecimento. Absurdamente fora de escala, o prédio parece indiferente a beleza nua da densa e rica textura do entorno."
Quanto a face interna, que abriga um altar com dois mil anos, ele foi mais tolerante:
"A melhor parte do edifício está no interior, em relação a cuidadosa aproximação ao altar. Logo após a entrada, por exemplo, uma grande abertura permite a entrada da luz por baixo da parede deixando o visitante, em poucos segundos, fora do mundo exterior. Em seguida, somos conduzidos ao altar, que é banhado de luz natural."
Moral da história: se nem os críticos americanos gostaram do trabalho de Meier o que dirão agora os europeus?
Agora, o aguardado e polêmico projeto construído as margens do rio Tiber em Roma - a primeira obra moderna neste contexto desde Mussolini - é alvo de Nicolai Ouroussoff em sua texto de hoje no NYT.
Em relação a sua inserção urbana, o poderoso crítico do Times não gostou do que viu:
"O edifício de Meier é a expressão contemporânea do que pode acontecer quando o fetiche de um arquiteto é seu próprio estilo e não existe um senso de engrandecimento. Absurdamente fora de escala, o prédio parece indiferente a beleza nua da densa e rica textura do entorno."
Quanto a face interna, que abriga um altar com dois mil anos, ele foi mais tolerante:
"A melhor parte do edifício está no interior, em relação a cuidadosa aproximação ao altar. Logo após a entrada, por exemplo, uma grande abertura permite a entrada da luz por baixo da parede deixando o visitante, em poucos segundos, fora do mundo exterior. Em seguida, somos conduzidos ao altar, que é banhado de luz natural."
Moral da história: se nem os críticos americanos gostaram do trabalho de Meier o que dirão agora os europeus?
Marcadores: Ara Pacis Museum, Ouroussoff, Richard Meier, Roma
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