As preocupações sobre a beleza II
Nesta semana, foi lançado no Rio de Janeiro o livro Moderno e Brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-60), de Lauro Cavalcanti.
O autor escrevia, durante os anos de 1990, uma coluna na revista aU. Além disto, Cavalcanti - arquiteto e antropólogo - assina várias publicações, entre elas, o catálogo da exposição por ele organizada em Paris Ainda Moderno?(2005).
No volume recém-lançado, editado pela Jorge Zahar Editor, o autor aprofunda seus estudos iniciados com As preocupações do belo (1995). Com eles, Cavalcanti busca elucidar o nascedouro do modernismo brasileiro, colocando o moderno em oposição com o neocolonial e as tendências acadêmicas.
A primeira vista, a obra chama a atenção pela publicação de imagens pouco vistas, como, por exemplo, as que envolvem a concepção do Grande Hotel de Ouro Preto: foto do terreno livre, fotomontagem do projeto neocolonial de Carlos Leão, da proposta inicial de Niemeyer e da opção final, com sugestão de Lucio Costa, com telha de barros e balcões.
Enfim, um trabalho de referência para quem estuda a arquitetura brasileira.
Só um porém: esta coisa de Niemeyer - que publicou uma casa dele nos tempos da Módulo -chamar o autor de "meu amigo" perde toda a credibilidade...
O autor escrevia, durante os anos de 1990, uma coluna na revista aU. Além disto, Cavalcanti - arquiteto e antropólogo - assina várias publicações, entre elas, o catálogo da exposição por ele organizada em Paris Ainda Moderno?(2005).
No volume recém-lançado, editado pela Jorge Zahar Editor, o autor aprofunda seus estudos iniciados com As preocupações do belo (1995). Com eles, Cavalcanti busca elucidar o nascedouro do modernismo brasileiro, colocando o moderno em oposição com o neocolonial e as tendências acadêmicas.
A primeira vista, a obra chama a atenção pela publicação de imagens pouco vistas, como, por exemplo, as que envolvem a concepção do Grande Hotel de Ouro Preto: foto do terreno livre, fotomontagem do projeto neocolonial de Carlos Leão, da proposta inicial de Niemeyer e da opção final, com sugestão de Lucio Costa, com telha de barros e balcões.
Enfim, um trabalho de referência para quem estuda a arquitetura brasileira.
Só um porém: esta coisa de Niemeyer - que publicou uma casa dele nos tempos da Módulo -chamar o autor de "meu amigo" perde toda a credibilidade...
Marcadores: Lauro Cavalcanti
4 Comments:
o artigo de lauro sobre niemeyer na seção Documento da au já diz tudo...
é o brasil cordial...em certos aspectos gostosinho, mas em outros um terror, dá, ao final, em "atraso" e elitismo.
É anônimo, a história não oficial da arquitetura brasileira ainda está por ser escrita...
O livro é ótimo e origial em sua abordagem iconoiclástica.
nao se deixem enganar por vossa oscarfobia...
Minha oscarfobia!!! Imagina, adoro o Niemeyer...
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