22 janeiro 2008

Falta pouco...

Esta semana, Álvaro Siza está incógnito em Porto Alegre - até domingo - supervisionando os últimos detalhes de seu museu brasileiro. É sua última visita à obra antes da inauguração, que ocorrerá no final de março.

É esperar para ver.

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17 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Particularmente gosto das obras de Siza, mas odeio falar sem conhecer bem o projeto. Fica para uma próxima.

4:35 PM  
Blogger Alencastro said...

É a obra da década, Ricado.

4:38 PM  
Anonymous Anônimo said...

Por W.O.

Mas é.

4:40 PM  
Blogger ricco said...

incognito e com uma perna partida!
ainda no domingo foi inaugurar mais uma biblioteca com a perna às costas. é um heroi!
:)

7:05 PM  
Anonymous Anônimo said...

Nem inaugurou e ja foi capa da Revista SUMMA Nº83....vai dar o que falar!!!
Ficou bom...

10:15 PM  
Anonymous Anônimo said...

é tão bom assim, alencastro? mas é a obra da década:
a) em POA
b)no Brasil
c)no mundo

12:09 AM  
Blogger Alencastro said...

Como se diz por aqui, ele é nosso heroi até com um pé nas costas?

10:03 PM  
Blogger Alencastro said...

Na Summa e em outras 50 revistas...

10:04 PM  
Blogger Alencastro said...

b, Carlos

10:04 PM  
Blogger AM said...

Deixem-me colocar as coisas da seguinte maneira:
O Projecto para a Nova Sede da Fundação Iberé Camargo é a melhor obra de arquitectura do tempo presente. Não sei (duvido...) que seja (ou que venha a ser...) a mais conhecida, a mais importante, ou a mais "influente", mas é, ainda assim, a obra melhor "desenhada" que eu conheço.
A Fundação é o ponto final (provisório?...) na "longa e extraordinária" carreira do Arquitecto (com maíuscula...) Álvaro Siza Vieira. É uma obra "estrangeira", como "estrangeira" é uma grande e significativa (...) parte da sua obra. É uma obra com sotaque brasileiro, depois de tantas outras obras (Berlim, Holanda, Galiza, Porto...) com outros sotaques... É o expoente máximo do seu "regionalismo crítico" (seja lá isso - depois das muitas a-leituras... - o que for...) É uma obra em "diálogo" com a obra dos camaradas locais (Niemeyer, escola "paulisti&ana"..., etc.) e em "diálogo" com a historia da tipologia "museu".
A Fundação Iberé Camargo é o Guggenheim de NY do FLW "on acid"! (salvo erro já escrevi isto...), com as rampas "quebradas", extrovertidas e livremente... "à solta"... (dizia Agostinho Silva que...) É um "milagre" de felicidade profissional, de "pura alegria" (de "loucura", não fosse a palavra estar tão "gasta"...) profissional, só possível no Brasil, ou melhor, de todo em todo impossível no nosso ainda (e sempre...) "amordaçado" (e acabrunhado...) Portugal...
A Fundação "dá a ler" (naquilo que tem "leitura"...), o "método" (e a "escola"...) do seu autor. Da (autêntica) "investigação" sobre a tipologia (fundada numa vasta cultura e paixão pela(s) história(s) da arquitectura), à "sensibilidade" (e modesto bom senso...) na(s) "leitura(s)" (do programa, da escala, do "carácter", do território....), passando por uma cada vez maior precisão e inventivo rigor na exploração do (seu...) desenho (feito - e que e-feito... - "estilo").
A arquitectura da primeira década do novo século (e do novo milénio...) que começou (escreveu alguém recentemente...) em 1998 com o (outro...) museu GUG do FOG para Bilbão, termina em 2008, com a inauguração da Fundação Iberé Camargo do (desculpem-me a palermice sentimentaloíde - mas é o "orgulho" pátrio a escrever, porra!...), do "nosso" Siza.
Venham mais...

8:11 PM  
Blogger Alencastro said...

Roubou minhas palavras, AM! Vejam leitores: o Blog do Alencasto repercute alem-mar...

8:23 PM  
Blogger AM said...

com uma "pequenita" diferença
onde cê respondeu "b" eu voto "c"
gostei do "repercute" :)

8:27 PM  
Anonymous Anônimo said...

a tar rede é mundial, né não?

1:51 PM  
Blogger Alencastro said...

AM, acho c um despropósito. Mantenho meu b. E o tal do "repercute", por ai não se usa, ó pá?

12:09 AM  
Blogger Alencastro said...

Mundial, sim, caro Anônimo.

12:10 AM  
Blogger luciano l. basso said...

a projeto é lindo, porém fiquei mais do que decepcionado quando visitei a obra.

toda a concisão formal some quando entramos na obra... o gesso toma conta, foram mais de 50.000 m² de gesso para esconder instalações e fazer forro inclusive na garagem...

todo esse gesso escondendo uma obra executada com perfeição, paredes e lajes de concreto que tão gosto de ver de tão bem feitas... e ao mestre faltou solução construtiva que contemplasse as instalações... ou seja, minimalismo para colonizado ver...

impressões pós visita:
http://arquis.blogspot.com/2007/06/o-que-os-olhos-no-vem-o-corao-no-sente.html

8:35 PM  
Blogger Alencastro said...

Concordo não, Luciano. O gesso faz parte da concepção do projeto; quem se decepciona com ele - em detrimento da qualidade do espaço e do correto atendimento ao programa -, ainda se importa com esquizofrenias wrightianas...

11:39 AM  

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