engenheiros versus arquitetos
Na eterna briga entre as profissões, não faltam anedotas. Mas deixamos-nas para lá.
O fato é que dois livros recentes - Por que os edifícios ficam de pé, de Mario Salvadori (da Martins Fonte), e Arquitetura da Engenharia ou Engenharias da Arquitetura, de João Marcos Lopes, Marta Bogéa e Yopanan Rebello (da Pini/Mandarim) - parecem tratar do mesmo assunto, um tanto quanto desconhecido pelos arquitetos.
A obra do italiano Salvadori, professor da Columbia (NY), foi alvo da coluna do Guilherme Wisnik (só disponível para assinantes do UOL ou da Folha) desta semana na Ilustrada.
Para Wisnik, "o livro é um generoso guia para a compreensão do comportamento estrutural das edificações, noção que está na base das soluções formais". Segundo o colunista da Folha, o volume ancora-se nas "permanências históricas", no lugar de "um evolucionismo técnico". Depois de falar brevemente da evolução das cúpulas, o texto do periódico perde tempo em comentar aspectos formais do livro, falando das capas, de Artigas e Nelson Kon. Desnecessário.
Já o livro de Lopes, Marta e Yopanan (estes dois últimos conhecidos pela coluna sobre o tema, publicada revista na aU) será lançada no dia 25 de agosto, sexta-feira, às 19h, na Livraria da Vila (rua Fradique Coutinho, 915, São Paulo).
Em tempos de exibicionismos formais, as mensagens destes engenheiros podem ser pertinentes para aqueles que desejam ser tectônicos.
Marcadores: Borgéa, Guilherme Wisnik, Lopes, Rebello, Salvadori
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