Polêmica do mês
O universo arquitetônico não costuma ser polêmico. Não que os participantes não expressem suas opiniões, mas o fazem, em geral, em cochichos de mesas de bares. Nunca publicamente.
Na blogosfera arquitetônica nacional, a polêmica do mês foi o projeto de ampliação do MNBA, no Rio de Janeiro, criada por Paulo Mendes da Rocha e a equipe da Metro Arquitetura (guardado a sete chaves, o projeto foi apresentado na revista Projeto Design e depois em seu site, o arcoweb).
Três blogs, o architecture, o observador e o um arquiteto comum, fizeram cometários, todos negativos.
Confesso que gosto.
Os três comentários a que me refiro utilizaram, com certa maldade, a foto da maquete postada acima. Vista por este ângulo, a intervenção parece mais forte do que realmente é. Não quero dizer com isso que ela não é violenta, e acho que esta é uma das virtudes do projeto.
Mas, de fato, a proposta potencializaria o museu, dobrando a área construída, de forma dinâmica. Agora, a polêmica se o novo volume é ou não perceptível do ponto de vista do pedestre, é o de menos: se não fosse visível, qual graça teria?
Não tenho carteirinha do fã-clube do Mendes da Rocha, mas o admiro: ele é um arquiteto marginal, um anti-herói, e certamente não faz projetos para agradar a patuléia.
Na blogosfera arquitetônica nacional, a polêmica do mês foi o projeto de ampliação do MNBA, no Rio de Janeiro, criada por Paulo Mendes da Rocha e a equipe da Metro Arquitetura (guardado a sete chaves, o projeto foi apresentado na revista Projeto Design e depois em seu site, o arcoweb).
Três blogs, o architecture, o observador e o um arquiteto comum, fizeram cometários, todos negativos.
Confesso que gosto.
Os três comentários a que me refiro utilizaram, com certa maldade, a foto da maquete postada acima. Vista por este ângulo, a intervenção parece mais forte do que realmente é. Não quero dizer com isso que ela não é violenta, e acho que esta é uma das virtudes do projeto.
Mas, de fato, a proposta potencializaria o museu, dobrando a área construída, de forma dinâmica. Agora, a polêmica se o novo volume é ou não perceptível do ponto de vista do pedestre, é o de menos: se não fosse visível, qual graça teria?
Não tenho carteirinha do fã-clube do Mendes da Rocha, mas o admiro: ele é um arquiteto marginal, um anti-herói, e certamente não faz projetos para agradar a patuléia.
Marcadores: Mendes da Rocha, MNBA
4 Comments:
À primeira olhada, concordo, mas precisava saber mais sobre este projeto. PMR é Rei, anyway.Abraços
Oi Gugala
bom é seu o primeiro post, mas não tem nenhum brinde.
Já conhecia seu blog, também frequento. Vou adicionar o seu aos meus links
abraços
o problema não está em PMR, absolutamente. ele é porreta. o causo é o seu séquito, eita gentinha merda!!!
"herdeirinhos" oportunistas.
Oi Anônimo
Fazer discurso contando com um bom redator, ajuda, não?
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