Mais lenha...
Para agitar um pouco mais o negócio ai de baixo. Para receber o tal "selo verde", uma das condições é que os projetos respeitem todas as leis. Vai ser difícil, heim?
Marcadores: selo verde, sustentabilidade
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11 Comments:
Já posso imaginar o fiscal falando pro cliente: sabe como é doutor, puta responsa dar habite-se com esta história de "chero verde"!!!
Sacanagens à parte, vcs sabiam que há muitos países da europa onde uma aprovação de projeto nas prefeituras incluem não somente os aspectos de ocupação e aproveitamento a que estamos habituados, mas também a especificação completa de materiais de acabemento, fachadas, alimentação e consumo de energia, insolação natural etc dentro de um software que vai tabular tudo e verificar se o conforto ambiental mínimo estará garantido e se o consumo energético para garantia deste conforto estará dentro dos parâmetros desejados?
Conclusão, não basta ficar fresquinho ou quentinho, há que se chegar a estes resultados com o mínimo de consumo.
A tendência é que estes parâmetros sejam paulatinamente recalculados tão logo sejam mais facilmente atingidos.
Algo como a questão da redução de consumo de água nas descargas.
Acho muito interessente este "controle". Primeiro por garantir o atendimento aos patamares mínimos de conforto (tem tanto projeto por aí que iria fazer o programa apitar!). Segundo porque a garantia deste conforto não poderia ser a base de aparelhos de ar-condicionado ou de calefação por tudo quanto é lado.
De alguma forma é um modo de dizer aos investidores/incorporadores que não adianta fazer "barraco" pra patuléia e que não bastam rios de dinheiro e parafernália pro conforto do pessoal do andar de cima!
e qual a cor do selo pros casos de total desrespeito?
O protocolo de Kyoto da arquitetura tende a ter o mesmo destino que o original: boa parte não assina, e quem assina não cumpre.
An outra coisa é que tudo, bem, icorporadores são os vilões clichês de tudo que acontece no mundo da arquitetura, mas tenho visto de perto algumas obras e conhecido pessoas envolvidas que levam muito mais a sério a questão de qualidade de vida e de racionalização economica e ecológica da obra do que muito arquiteto que passa por ecologicamente correto por aí.
complementando o anónimo. dentro da união europeia terá de ser obrigatório na venda de um apartamento (ex.) mostrar a carta de consumo de energia - não lembro o termo exato. será muito semelhante á compra de um carro, onde se tem a noção exata do desempenho deste, o que lembra o que o lelé diz em relação ao projeto de edificios (este não é meu mestre mas é um dos meus heróis). a professora que disse isso, disse também que os países nórdicos são os que gastam menos energia na europa para manter as suas edificações confortáveis. dá que pensar, não?
L.R.
Hehehe, pois é...
O protocolo de Kyoto poderia reduzir a quantidade de emissão de gases, mas vai servir para comercializar esses gases. Os países mais industrializados não querem parar de produzir dinheiro (isso é a essencia da produção de mercadorias, a produção de dinheiro, os bens de uso são detalhes dessa produção: isso é o fetichismo que alguém falou num comentário no post anterior) e vão comprar o direito de poluir dos países em "desenvolvimento". Por que a europa é "desenvolvida"?, ou melhor, a que custo este território alcançou este pseudo-nivel de "consciência"? Sim, pseudo, consciência imposta legalmente deve -se corrigir com o pseudo! Tomara que de certo e a gente copie. Assim poderemos passar de um nível inconsciente para um pseudo, que já é alguma coisa...Arquitetura, com algumas exceções, não pode ser classificada como mercadoria antes de ser valor de uso. Daí nossa dificuldade de exercer a profissão hoje: a maioria de nós não é bom em produzir mercadorias...
Boa, anónimo, boa...
Preto, Luciano.
Também, Alberto.
Sim , LR, isso vai longe...
A maioria? Acho que TODOS!
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