Passarelas...passarelas...
Vocês viram esta passarela? Estranha, né? Foi publicada no NYT. Trata-se de um dos projetos novos realizados em Paris, em região próxima à biblioteca.
A passarela, batizada de Simone de Beauvoir e desenhada pelo austríaco Dietmar Feichtinger, liga a biblioteca a área próxima ao prédio antigo de Frank Gehry. A região, há tempos, passa por uma renovação: haverá ainda 100 prédios de escritórios novos (entre eles, um de Norman Foster), edifícios de apartamentos e uma escola de arquitetura, entre outras coisas. Uma das partes do plano geral foi desenhado por Christian de Portzamparc.
Lá parece que sempre há trabalho para todos...
A passarela, batizada de Simone de Beauvoir e desenhada pelo austríaco Dietmar Feichtinger, liga a biblioteca a área próxima ao prédio antigo de Frank Gehry. A região, há tempos, passa por uma renovação: haverá ainda 100 prédios de escritórios novos (entre eles, um de Norman Foster), edifícios de apartamentos e uma escola de arquitetura, entre outras coisas. Uma das partes do plano geral foi desenhado por Christian de Portzamparc.
Lá parece que sempre há trabalho para todos...
Marcadores: Dietmar Feichtinger, Foster, Frank Gehry, NYT, Paris, Passarela, Portzamparc
15 Comments:
Alencastro, não leio o NYT, mas assino a Téchne. Ela saiu na publicação de dezembro passado. A matéria daqui não é lá muito boa, mas, se tivesse apenas duas opções (sim ou não!), diria que gostei sim.
Aquele espaço entre as duas curvas configura uma área coberta para exposições de quase 800m2. Comprimento total da passarela: 304m, vão livre, 190m.
Em resumo, não achei estranha, não!
uma passarela-colina?
Oi anónimo: achei estranho o fato de ter que subir para depois descer...Já sei: é que fazer uma passarela reta é muito banal, né?
E Téchne? A quantas anda? Faz tempo que não a vejo...acho que ando perdendo tempo demais com coisa mais banais, tipo o NYT...
Não Franka, uma passarela-DNA...
Noticia velha, huh, realmente quem assina a techne já tinha até esquecido. E o projeto é muito bom, apesar de estranho a primeira vista. Não é uma das heresias estruturais do calatrava, tipo "estaiado-mas-com-pilar-embaixo". E a techne, para o que se pretende é bem util. Ao contrario do Nyt, if I may...
gostei do pouco que vi
Oi Alberto: a notícia do Times não era sobre a passarela - sobre sua alegoria técnica ou seu desenho arrojado... - mas sobre o bairro em si. Fui eu que destaquei-a do contexto!
De toda forma, devo confessar que meu interesse não é tão amplo assim. Por isso, acho que não vale a pena eu trocar a leitura do Times pela Téchne...é assim que se escreve?
Eu sei, eu sei, tava só provocando. Eu não leria techne se eu não precisasse, mas são ossos do oficio. Agora, o NYT é um covil de "liberals" que pra mim é tão massante quanto, e certamente mais irritante. Que escrevam sobre arquiteura e urbanismo é bom, right, mas é um jornal mentiroso como todo jornal esquerdinha, isso é.
Sim, mas a cobertura sobre arte e arquitetura tem nível razoável... não me irrito não..
Essa passarela, é importante notar, da uma nova dimensão ao deck da Biblioteca François Mitterrand (aquela que foi projetada pelo Dominique Perrault). Ela liga a biblioteca ao parque de Bercy do outro lado do Sena.
Fora isso, o prédio do Foster é decepcionante... sem graça, não é nada diferente dos outros prédios de escritorios do bairro e nem o melhor.
Alencastro, ter que subir para depois descer; ter que descer para depois subir são os dois movimentos básicos de uma travessia.
Pense em pontes bem antigas: arcos de pedra em compressão ou aquelas passarelas sustentadas por cabos e tabladinho de réguas de madeira.
O movimento é o mesmo.
Pra falar a verdade não acho que tenha sido esta a justificativa do partido.
O que gostei foi a alternativa de percurso, não por ele em si, mas pela possibilidade de permitir diferentes paradas para descanso e contemplação. Por permitir que aconteça um evento sob o arco sem diminuir a eficiência da travessia.
Quanto à Téchne, sei lá, falar que é uma puta revista..."magina"!
Por outro lado, além do meu interesse pela técnica, aquelas matérias sacais (acredite, leio inteiras) me ajudam a manter minha conviccção de não sair tocando obrinhas por aí. Ah, se todo mundo soubesse das complexas reações físico-quimicas entre um substrato e seu revestimento não sai por aí fazendo qualquer reforminha!!!!
Como assim são dois movimentos básicos da travessia? Acho que o arco existe se for resultante do único meio técnico ou houver a necessidade de criar altura para passar algo embaixo, não? Se puder ser plano, melhor. No Sena, por exemplo, as pontes são planas.
Não vi o projeto de perto, mas me parece uma daquelas obras do tipo "mãmãe-disse-que-arquiteto-tem-que-ser-criativo"... De qualquer forma, sorte de quem anda de skate!
Quanto as obrinhas, parabéns! Mas será que por isso você precisa continuar a ler tais matérias? É algum castigo?
Que isso, Alenca? Desde quando uma curva precisa de tanta razão para existir? Ainda que neste caso seja justificada. O modernismo "desprezou" tanto as curvas que agora parece que elas têm de pedir licença para existir! Lembremos que o vão livre desta passarela tem 190m. Pra ser plana como você pretende haja estais, tirantes ou altura de estrutura.
Também não seja injusto, Paris ou qualquer outra cidade com rios por cruzar tá cheia de pontes planas...com seus pilares de apoio ou robustas estruturas de concreto.
O encontro das curvas criou uma estrutura espacial que foi, a meu entender, sutilmente englobada pelos decks de piso.
Em tempo, não quero bancar o defensor de um projeto que mal conheço, nem defender as curvas a ponto de daqui a pouco me chamarem de "o mais carioca dos participantes destes blog"
Abraço.
Só pensei na "razão" de não ter que subir e descer a vida inteira por causa do capricho de um arquiteto! Já imaginou alguém numa cadeira de rodas atravessando esta passarela? E por que não por um pilar embaixo? Lá só passa bateau mouche! E se passa sob as antiga...
Mas, tudo bem: chega vai, esse projeto não merece tanta atenção...e no mais, ninguém o viu de perto: vamos refletir sobre coisas mais importantes, mais atuais e mais próximas à nós, como...a visita do Papa, ora!
uma passarela bem arquitectada.
SRGPORTorigem
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